- Artigos
Pati Passionis
Por vezes desnorteado
busco a sólida pedra para refletir,
Debruçado sobre o ir e o devir,
Sou tomado por uma brisa
que me empurra prali.
Que sensação agradável e magnetizante,
Ser levado sem vontade,
Que delírio desconcertante e
isocronicamente
apaziguante.
Pois ninguém tenciona realmente
Ter os seus pés
A pairar sobre o ar...
Porém, também o luar
se assombra do solar.
Num vislumbre onírico -
O Eros instala-se para lá do mar.
D'onde não a vejo,
mas sinto o seu poder
apossando-se de mim
"Deixa-te sorver" (Sussurro intenso).
Entorpece o arrogo...
Não!! Não quero delirar!!!!
O cântico é mais forte...
Entoa agonia de Ulisses desd'o osso...
Visceralmente quero-a culpar!!
Engodo no seu poço caí para me afundar...
Que força é esta?!
Vem para me salvar ou para me magoar?!
Freyja freyja... (Sussuro)
Concepisce la vita ma anche la morte;
A história reescreve o que a mão pretende
Desejem-me sorte...
Vou-me // prestes; estou AHHH!
afim & quase a me entregar...... ...... ......
Não me negue não se enerve,
Não desperdice o tempo do seu abraço.
No fundo tenha dó, deste pobre coitado.
A brisa aponta para si e ecoa o sussurro
(é a tua alma a enamorar).
Todos os direitos reservados João Diogo Vedor ©