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Amores Antagónicos
Louco solto e divagante
A aura que me absorve é sufocante.
Num sentimento agridoce
Sinto-me incapaz de atender
Ao elemento desafiante...
O tabaco, o álcool não me abstrai
E o corpo decompondo-se
Em pedaços se subtrai...
Como é possível viver,
sentir sem saber o que se sente,
e sem saber a próxima direção
que toma a nossa mente.
O amor pode ser o motor
que nos faz avançar!
Ou então que nos corrói...
Sinto-me agora a recuar.
Não é por já não te desejar...
Não é por já não te amar...
Pois sei agora que amor é também sofrimento,
Elegante, contudo, não perde alento.
A luz só elimina a escuridão presente...
A vitória beneficia quem não perde...
A saudade ocupa o espaço
de quem está ausente...
E perguntas-me então o que mais desejo?
Que sejamos um conflito equilibrando
permanentemente.
Todos os direitos reservados João Diogo Vedor ©